segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Quando acaba a corrupção ?

Mais uma: não que não fosse coisa da qual se falava à muito. As histórias do Pinto da Costa nunca cheiraram bem. Eram coisas a mais, algo teria que ter um cunho de verdade e agora tem-se a certeza, pois o país inteiro ouviu na 1ª pessoa o dirigente portista e os seus agentes corromperem árbitros, falar com outros dirigentes metidos na maracutaia, como Pinto de Sousa e Valentim Loureiro para favorecerem o clube do Porto. Figura polémica, recebido pelos dirigentes do governo como se de um chefe de Estado se tratasse, Pinto da Costa tinha envolvimentos com a noite do Porto relacionado ao tráfico de drogas e prostituição, onde amiúde era visto pessoalmente, tendo até trocado a mulher legítima por uma prostituta. A equipe de guarda costas era chefiada por Bruno Pidá um marginal do Porto agora condenado a vários anos de prisão. As escutas agora ouvidas por todos não deixam dúvidas, a manipulação dos resultados desportivos eram uma constante , não só de Pinto da Costa como de outros dirigentes desportivos indiciados no processo como Valentim Loureiro e Pinto de Sousa o dirigente máximo dos árbitros.
Mas o que é estranho, estranho é o senhor juíz que julgou o processo, perante tantas provas e evidências ter ilibado Pinto da Costa o que pressupõe estarmos na presença dum verdadeiro Polvo com ramificações em várias esferas do Poder.

Mesmo agora diante da fuga de informação que permitiu que a população finalmente tivesse acesso ás provas da investigação, veio o senhor Procurador Geral da República instaurar um inquérito para punir o responsável pela referida fuga de informação, mas pelos vistos não mostrar qualquer preocupação com o que veio a lume, notadamente um crime de corrupção gravíssimo. Claro que, perante estas atitudes Pinto da Costa ainda se arvora em vítima, embora não desmentisse os vídeos e se permita enxuvalhar os seus adversários.

Como deveremos contababilizar isto ? bom, quantos crimes cometeu Pinto da Costa ? qual o papel da justiça(?) quais as pressões a serem feitas ? (já estão a ser feitas) iremos ultrapassar a Itália em casos ligados à Cosa Nostra à portuguesa ??? a pol´tica socialista não tem ligações a estes acontecimentos ? a resposta parece evidente !!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Solidariedade com o Haiti

Manifesto aqui, toda a minha solidariedade com o Haiti, país por mais de uma vez devastado por temporais e agora por um terramoto que já provocou 10.000 mortos. A juntar ás guerras e ocupado por tropas brasileiras que nem sempre se têm portado da melhor maneira, ao povo mártir do Haiti tudo parece acontecer-lhe de pior !!!

SALVÉ HAITI

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cidade Maravilhosa, mas......!!!!


Estive no Rio de Janeiro a passar o Reveillon. A cidade é de facto maravilhosa, com muita luz e cor e bafejada pela Natureza. No entanto, de todos os ângulos em que se estiver avistam-se as favelas, símbolo de violência e abandono do poder político, aliás, dos sucessivos governos de direita e ditatoriais em que o Brasil quase sempre viveu.
As enormes assimetrias sociais brasileiras, estão bem expressas no Rio de Janeiro. A caminho do Corcovado conheci uma turista Venezuelana, estava com o filho e a nora,..a propósito da bagunça da fila para os bilhetes, protestou que no Brasil era como nos outros países da América Latina, não havia organização. Quando lhe disse que era português abriu um sorriso, contou-me que conhecia muitos portugueses na sua cidade natal, Caracas, disse que eram todos muito sérios e trabalhadores, enfim teceu-lhes os maiores elogios, à laia de uma pequena provocação, disse-lhe que no entanto, os portugueses, madeirenses que viviam em Caracas tinham fama de serem politicamente reaccionários. Retorquiu que não, que não se metiam em política e reforçou a idéia de que eram muito trabalhadores, pessoas em quem se podia confiar.
Como estava com a mão na massa, aproveitei para lhe dizer que tinha grande admiração pelo seu presidente Hugo Chavez e a sua revolução bolivariana que permitiu que o país avançasse muito socialmente e crescesse. Torceu o nariz, percebi que não era própriamente uma fan de Chavez. Respondeu que não tinham crescido assim tanto, tendo no entanto reconhecido os avanços sociais. Entretanto lá apanhamos o "bondinho" para as fotos ao Cristo e despedimo-nos afectuosamente.