segunda-feira, 27 de abril de 2009

Rafael Correa vence no Equador


O presidente do Equador Rafael Correa, venceu com muita folga as eleições deste domingo. De acordo com o Instituto Cedatos-Gallup o mandatário ganhou a disputa ainda no primeiro turno com 55,2% dos votos e poderá governar o país por mais 4 anos e depois tentar um terceiro mandato.

Rafael Correa imprimiu a política socialista Bolivariana no país com resultados extraordinários no que respeita aos avanços da população nas suas condições sociais.

***** eu pergunto !! o que se passa com Portugal no que concerne à consciencialização da sua população para os problemas gravíssimos das condições sociais,....quando em países do sub-continente americano, vemos as populações de países muito carenciados pelo vandalismo capitalista, terem agora uma postura muito consciente daquilo que lhes é devido.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

COM ABRIL SEMPRE....PARA SEMPRE !!


Dia 25 de Abril de 1974, Roça de Café na periferia da cidade de Cabinda, onde a minha companhia de Caçadores estava estacionada.
Soubemos da notícia da revolta militar e deposição do regime fascista por volta das 9.00h da manhã,...a reacção foi esfuziante, oficiais, sargentos e praças, impulsionados por uma espontânea onda de incontida alegria, davam saltos e vivas ao MFA o Movimento de Capitães que possibilitou que uma ditadura de 48 anos de opressão, perseguição e isolamento, chegasse ao seu fim.
A partir dali, ávidos por notícias do desenrolar dos acontecimentos, estabeleceram-se pontes de diálogo até aí impensáveis de acontecerem. Alguns, mais politizados que outros, encarregavam-se da organização de foruns de discusão polìtica e passámos imediatamente a algumas acções em prol da população,...como por exemplo, a Alfabetização de jovens e adultos, trabalhadores da Roça onde estávamos instalados.
Específicamente, o meu quarto que dividia com outro camarada de armas, passou a centro de trabalho, onde se discutia sobre as notícias dos jornais que o meu pai passou a enviar-me para me manter informado do desenrolar dos acontecimento,...Avante, Bandeira Vermelha e também alguns livros, tudo material até então, proíbido, apreendido, confiscado, etc, etc..!
Nós estávamos na capital, Cabinda .....o norte de Cabinda era a zona mais operacional de Angola, onde o MPLA atacava o território desde a fronteira com o Congo Brazaville com mísseis terra-terra. Em Maio cerca de um mês depois da data da Revolução dos Cravos, surge o primeiro estremecimento,...vem uma ordem para fazermos a protecção a um MVL para o Norte de Cabinda, que eram feitos com blindados Chaimites, exactamente para resistirem aos ataques com mísseis.
Fizemos rápidamente várias reuniões e saiu a decisão unânime....ninguém da nossa Companhia saíria para fazer a protecção ao MVL.
A reacção não se fez esperar....toda a Companhia recebeu ordem de detenção e ninguém poderia sair do aquartelamento (Roça) até nova ordem.
Contudo, o nosso enclausuramento durou pouco mais de 15 dias, pois no enfiamento das actividades da FLEC, que entretanto recebia algumas abébias por parte do Governador Militar e Civil de Cabinda, Brigadeiro Themudo Barata, foi decretado o recolher obrigatório na cidade e assim fomos recrutados para participar das acções de patrulhamento noturno, e durante o dia revezavamo-nos no controle dos elementos da FLEC que faziam, além de comícios, alguns desmandos na cidade, empolgados com a presença do seu líder histórico, Ranque Frank que tinha chegado da Bélgica onde vivia e gozava da simpatia do Governador,..sabe-se lá porquê !!!!
A 15 de Agosto, recebemos ordem de marcha para Luanda e embarcámos em três Fragatas da Marinha de Guerra para um Dolce Far Niente na capital angolana, até há vinda definitiva em Novembro.

sábado, 18 de abril de 2009

Os ingleses é que o topam !!


Este engenheireiro o Sóaldra, vai ter que prestar contas sobre o Freeport...são tantas as aldrabices que vai ter que escorregar em alguma.
Depois de enganar e vilipendiar o povo português, talvez se lixe com os ingleses.

terça-feira, 14 de abril de 2009

BLOGUE DO COLUNÃO – WALTER RODRIGUES — 14/4/09


 

Estão-nos mentindo sobre os piratas

5/1/2009, Johann Hari: The Independent, UK http://www.independent.co.uk/opinion/cohttp://www.independent.co.uk/opinion/commentators/johann-hari/johann-hari-you-are-being-lied-to-about-pirates-1225817.htmlhttp://www.independent.co.uk/opinion/commentators/johann-hari/johann-hari-you-are-being-lied-to-about-pirates-1225817.htmlmmentators/johann-hari/johann-hari-you-are-being-lied-to-about-pirates-1225817.html


 

Q

uem imaginaria que em 2009, os governos do mundo declarariam uma nova Guerra aos Piratas? No instante em que você lê esse artigo, a Marinha Real Inglesa – e navios de mais 12 nações, dos EUA à China – navega rumo aos mares da Somália, para capturar homens que ainda vemos como vilãos de pantomima, com papagaio no ombro. Mais algumas horas e estarão bombardeando navios e, em seguida, perseguirão os piratas em terra, na terra de um dos países mais miseráveis do planeta. Por trás dessa estranha histhttp://www.independent.co.uk/opinion/commentators/johann-hari/johann-hari-you-are-being-lied-to-about-pirates-1225817.htmlória de fantasia, há um escândalo muito real e jamais contado. Os miseráveis que os governos 'ocidentais' estão rotulando como "uma das maiores ameaças de nosso tempo" têm uma história extraordinária a contar – e, se não têm toda a razão, têm pelo menos muita razão.

Os piratas jamais foram exatamente o que pensamos que fossem. Na "era de ouro dos piratas" – de 1650 a 1730 – o governo britânico criou, como recurso de propaganda, a imagem do pirata selvagem, sem propósito, o Barba Azul que ainda sobrevive. Muita gente sempre soube disso e muitos sempre suspeitaram da farsa: afinal, os piratas foram muitas vezes salvos das galés, nos braços de multidões que os defendiam e apoiavam. Por quê? O que os pobres sabiam, que nunca soubemos? O que viam, que nós não vemos? Em seu livro Villains Of All Nations, o historiador Marcus Rediker começa a revelar segredos muito interessantes.

Se você fosse mercador ou marinheiro empregado nos navios mercantes naqueles dias – se vivesse nas docas do East End de Londres, se fosse jovem e vivesse faminto –, você fatalmente acabaria embarcado num inferno flutuante, de grandes velas. Teria de trabalhar sem descanso, sempre faminto e sem dormir. E, se se rebelasse, lá estavam o todo-poderoso comandante e seu chicote [ing. the Cat O' Nine Tails, lit. "o Gato de nove rabos"]. Se você insistisse, era a prancha e os tubarões. E ao final de meses ou anos dessa vida, seu salário quase sempre lhe era roubado.

Os piratas foram os primeiros que se rebelaram contra esse mundo. Amotinavam-se nos navios e acabaram por criar um modo diferente de trabalhar nos mares do mundo. Com os motins, conseguiam apropriar-se dos navios; depois, os piratas elegiam seus capitães e comandantes, e todas as decisões eram tomadas coletivamente; e aboliram a tortura. Os butins eram partilhados entre todos, solução que, nas palavras de Rediker, foi "um dos planos mais igualitários para distribuição de recursos que havia em todo o mundo, no século 18 ".

Acolhiam a bordo, como iguais, muitos escravos africanos foragidos. Os piratas mostraram "muito claramente – e muito subversivamente – que os navios não precisavam ser comandados com opressão e brutalidade, como fazia a Marinha Real Inglesa." Por isso eram vistos como heróis românticos, embora sempre fossem ladrões improdutivos.

As palavras de um pirata cuja voz perde-se no tempo, um jovem inglês chamado William Scott, volta a ecoar hoje, nessa pirataria new age que está em todas as televisões e jornais do planeta. Pouco antes de ser enforcado em Charleston, Carolina do Sul, Scott disse: "O que fiz, fiz para não morrer. Não encontrei outra saída, além da pirataria, para sobreviver".

O governo da Somália entrou em colapso em 1991. Nove milhões de somalianos passam fome desde então. E todos e tudo o que há de pior no mundo ocidental rapidamente viu, nessa desgraça, a oportunidade para assaltar o país e roubar de lá o que houvesse. Ao mesmo tempo, viram nos mares da Somália o local ideal onde jogar todo o lixo nuclear do planeta.

Exatamente isso: lixo atômico. Nem bem o governo desfez-se (e os ricos partiram), começaram a aparecer misteriosos navios europeus no litoral da Somália, que jogavam ao mar contêineres e barris enormes. A população litorânea começou a adoecer. No começo, erupções de pele, náuseas e bebês malformados. Então, com o tsunami de 2005, centenas de barris enferrujados e com vazamentos apareceram em diferentes pontos do litoral. Muita gente apresentou sintomas de contaminação por radiação e houve 300 mortes.

Quem conta é Ahmedou Ould-Abdallah, enviado da ONU à Somália: "Alguém está jogando lixo atômica no litoral da Somália. E chumbo e metais pesados, cádmio, mercúrio, encontram-se praticamente todos." Parte do que se pode rastrear leva diretamente a hospitais e indústrias européias que, ao que tudo indica, entrega os resíduos tóxicos à Máfia, que se encarrega de "descarregá-los" e cobra barato. Quando perguntei a Ould-Abdallah o que os governos europeus estariam fazendo para combater esse 'negócio', ele suspirou: "Nada. Não há nem descontaminação, nem compensação, nem prevenção."

Ao mesmo tempo, outros navios europeus vivem de pilhar os mares da Somália, atacando uma de suas principais riquezas: pescado. A Europa já destruiu seus estoques naturais de pescado pela superexploração – e, agora, está superexplorando os mares da Somália. A cada ano, saem de lá mais de 300 milhões de atum, camarão e lagosta; são roubados anualmente, por pesqueiros ilegais. Os pescadores locais tradicionais passam fome.

Mohammed Hussein, pescador que vive em Marka, cidade a 100 quilômetros ao sul de Mogadishu, declarou à Agência Reuters: "Se nada for feito, acabarão com todo o pescado de todo o litoral da Somália."

Esse é o contexto do qual nasceram os "piratas" somalianos. São pescadores somalianos, que capturam barcos, como tentativa de assustar e dissuadir os grandes pesqueiros; ou, pelo menos, como meio de extrair deles alguma espécie de compensação.

Os somalianos chamam-se "Guarda Costeira Voluntária da Somália". A maioria dos somalianos os conhecem sob essa designação. [Matéria importante sobre isso, em http://wardheernews.com/Articles_09/April/13_armada_
not_solution_muuse.html
: "The Armada is not a solution".] Pesquisa divulgada pelo site somaliano independente WardheerNews informa que 70% dos somalianos "aprovam firmemente a pirataria como forma de defesa nacional".

Claro que nada justifica a prática de fazer reféns. Claro, também, que há gângsteres misturados nessa luta – por exemplo, os que assaltaram os carregamentos de comida do World Food Programme. Mas em entrevista por telefone, um dos líderes dos piratas, Sugule Ali disse: "Não somos bandidos do mar. Bandidos do mar são os pesqueiros clandestinos que saqueiam nosso peixe." William Scott entenderia perfeitamente.

Por que os europeus supõem que os somalianos deveriam deixar-se matar de fome passivamente pelas praias, afogados no lixo tóxico europeu, e assistir passivamente os pesqueiros europeus (dentre outros) que pescam o peixe que, depois, os europeus comem elegantemente nos restaurantes de Londres, Paris ou Roma? A Europa nada fez, por muito tempo. Mas quando alguns pescadores reagiram e intrometeram-se no caminho pelo qual passa 20% do petróleo do mundo... imediatamente a Europa despachou para lá os seus navios de guerra.

A história da guerra contra a pirataria em 2009 está muito mais claramente narrada por outro pirata, que viveu e morreu no século 4º AC. Foi preso e levado à presença de Alexandre, o Grande, que lhe perguntou "o que pretendia, fazendo-se de senhor dos mares." O pirata riu e respondeu: "O mesmo que você, fazendo-se de senhor das terras; mas, porque meu navio é pequeno, sou chamado de ladrão; e você, que comanda uma grande frota, é chamado de imperador." Hoje, outra vez, a grande frota europeia lança-se ao mar, rumo à Somália – mas... quem é o ladrão?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

OTAN - organização de repressão fascista

A dissolução do Pacto Militar do Atlântico Norte (OTAN) e a desvinculação de Portugal de políticas de guerra e destruição foram exigidas pelo PCP uma vez que a participação do país naquela organização que celebra 60 anos, viola a constituição.

" A participação de Portugal na escalada militarista e agressiva da OTAN, é uma afronta aos princípios fundamentais da Constituição da República Portuguesa." diz a comissão política do Partido Comunista Português em comunicado.

A solução pacífica dos conflitos internacionais e a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, fazem parte da Lei Fundamental do país,...mas o senhor Presidente Cavaco acha que não e alinha com os neofacistas, aliás.....também não respeita o Estado Laico e dá a "benção" oficial à canonização de Nuno Alvares Pereira,...que deveria ser um assunto restrito da religião católica, neste caso. Assim sendo ofende todas as outras religiões e a Laicidade a que o Estado está obrigado.

MAS NESTE ESTADO DAS BANANAS O CAVACO FAZ O QUE MUITO BEM LHE APETECE !!!!

sábado, 4 de abril de 2009

Rápidamente e em força para......o Afeganistão!

São as novas políticas dos neoliberais neofasciszantes, em nada mudando em relação a antigas práticas Salazarentas,... afinal muito pouca coisa mudou.

No meu tempo, era rápidamente e em força para Angola, Moçambique e Guiné, agora é para o Afeganistão, apenas uma mudança de rumo, as intenções são as mesmas ou piores.

Cavaco, Sócrates e afins = Salazar,....claro, mais modernaços, só!!!!!!!